terça-feira, 6 de setembro de 2011

FACULDADE DE DIREITO DE GARANHUNS RECEBE TRIPLA ESTRELA DE OURO!


A Faculdade de Direito de Garanhuns - FDG, instituição mantida pela Autarquia do Ensino Superior de Garanhuns - AESGA, teve hoje o curso de Direito estrelado na avaliação de cursos superiores brasileiros realizada pelo Guia do Estudante (GE) e constará da publicação GE Profissões Vestibular 2012, que passa a circular nas bancas a partir do dia 6 de outubro. Essas estrelas recebidas é o reconhecimento por um brilhante trabalho realizado pela equipe de coordenadores, professores, funcionários e todos aqueles que direta e indiretamente contribuiram para este sucesso.






sexta-feira, 2 de setembro de 2011

NOTÍCIAS


Conheça a geração 'Y 2.0' de estagiários e trainees que está mudando as relações nas empresas


Ultraconectados, criativos, inovadores. Mimados, pedantes, insubordinados. Inquietos, irresponsáveis, informais. Não faltam adjetivos para definir, criticar ou exaltar uma nova turma que chega às empresas nos programas de estágio, uma geração que se poderia chamar "Y 2.0" e que impõe desafios a empresas e recrutadores. Afinal, o que caracteriza essa turma?

Uma das principais diferenças entre esses profissionais - nascidos a partir do fim dos anos 1980 - e os seus antecessores é que os mais novos cresceram numa época de abundância. Eles não se lembram de hiperinflação, recessão e altas taxas de desemprego. Pelo contrário. Enquanto os mais velhos precisaram suar para galgar degraus na vida, a garotada sempre teve tudo. Esse grupo também é chamado por consultores de recursos humanos de "nativos digitais": cresceram junto com a tecnologia e têm muita intimidade com ela. Todos esses fatores fazem com que, ao entrar para o mercado de trabalho, sua atitude seja diferente da dos que vieram antes. Numa economia aquecida - e, portanto, com várias opções - eles valorizam a identificação com os valores da empresa ao escolher um emprego, dão como certa a ascensão profissional e fazem várias coisas ao mesmo tempo.

PODER DE ESCOLHA É MAIOR: - Há algumas características comuns que identificam as pessoas desse grupo. Elas são multifuncionais, estão ligadas e conectadas 24 horas por dia, sete dias por semana. Para elas, as fronteiras do mundo se alargaram, o acesso a informações é muito maior. São também muito competitivas, desejam desafios o tempo todo, querem crescimento rápido dentro da empresa - descreve a consultora Jacqueline Resch. Um conjunto de características entranhado no publicitário Carlos Eduardo Correa Nunes, de 22 anos, que se deu o luxo de escolher bastante antes de se decidir por um programa de trainee, após o fim da faculdade. Ele conta que, durante a maratona de inscrições em diversas seleções, foi conhecendo mais sobre o perfil de cada empresa. Atraído pelos homens azuis do Blue Man Group, acabou fisgado pela campanha de reposicionamento de uma marca de telefonia celular e decidiu que queria trabalhar ali.
- Eu vim da área de marketing, e sempre me chamaram a atenção as campanhas da TIM. Além disso, o mercado de telecomunicações é muito competitivo e inovador, sabia que seria desafiado constantemente. A minha geração não quer ficar na zona de conforto, não aguenta estagnação. Era isso que eu queria - diz. Com foco no recrutamento de jovens cujo perfil se encaixa nas características da "geração Y 2.0", a empresa, onde a média de idade dos funcionários é 28 anos, propõe em seu programa de talentos rotatividade entre as várias áreas de atuação, metas desde o início do programa, remuneração por desempenho e até cursos de MBA. Tudo isso em três anos, para formar futuros gerentes e não deixar ninguém entediado. A estudante de Psicologia da PUC-Rio Verônica Mazarin, estagiária de recrutamento, também conta que o perfil da empresa foi fundamental para sua escolha, a partir de indicações de amigos. Para quem faz tudo ao mesmo tempo, rotina estática é o pior dos mundos.

- Algumas pessoas que eu conheci me falaram que o trabalho era dinâmico, e o dia a dia, agitado. E eu sou um robozinho: mando e-mail, falo no telefone e pessoalmente ao mesmo tempo. Mesmo com o foco nessa geração, a gerente sênior de desenvolvimento de RH Fernanda Abreu reconhece que esses Ys superdigitais podem encontrar problemas devido a algumas de suas características. Na sua opinião, jovens de classes mais abastadas - ou que têm a seu dispor mais facilidades ou oportunidades - lidam pior com a frustração. - Algumas vezes, falta um pouco de paciência e o entendimento de que é preciso refletir, terminar um ciclo antes de começar outro. E não fugir diante do primeiro obstáculo que aparecer - defende. Jacqueline Resch destaca o ambiente de trabalho e a liberdade de contato com os superiores como outros fatores decisivos nas escolhas de carreiras dos jovens da geração "Y 2.0". - Eles valorizam muito o trabalho com pessoas com quem têm afinidade, em ammbientes mais informais e divertidos. Gostam de ser valorizados pelas ideias e de ter liberdade para se expor. Querem se desenvolver e respeitam seus líderes se reconhecem neles qualidades - ela explica.

A identificação com os valores da empresa e o bom ambiente foram decisivos para a escolha da engenheira Thábatta Santos, de 25 anos. Formada em Engenharia Mecânica, ela saiu de Minas Gerais para ocupar uma vaga de trainee na Mills Engenharia, no Rio. - Aqui é uma grande empresa, mas o relacionamento é mais pessoal, todo mundo sabe o seu nome. O próprio processo seletivo foi transparente, já deixou claro o que eles queriam - relembra ela. Hayla Binebojm elogia a fácil interlocução que encontrou no emprego. - Há uma facilidade de contato muito grande. Transito do diretor ao analista, e todos deixam você muito à vontade. Ao mesmo tempo em que existe hierarquia, ela não intimida. Sócio da Clave Consultoria, responsável pela escolha de estagiários e trainees para várias empresas, Roberto Costa diz que os processos seletivos têm se modificado a fim de avaliar melhor os "Ys 2.0". O perfil e a trajetória de vida dos jovens passou a ser mais considerado do que conhecimentos prévios. São as próprias empresas que agora preferem terminar de formar seus novos empregados.

- Fizemos uma pesquisa no ano passado, cruzando as expectativas do gestores e dos jovens. A partir disso, decidimos mudar alguns pontos. Por exemplo, aquela dinâmica ou painel em que o cara fala só dois minutos fica para trás. Antes da fase presencial, já vamos procurar saber mais sobre a trajetória daquela pessoa. Mais importante do que se dar bem em uma prova de conhecimentos gerais, queremos entender qual o momento da carreira da pessoa e o seu direcionamento para o futuro - argumenta Costa. Com base nisso, passaram a ser aplicados formulários que buscam conhecer as realizações pessoais e profissionais dos estudantes. Tudo para evitar que se encontre o profissional com as competências certas, mas com as expectativas erradas.

O Globo, 02/09/2011 - Rio de Janeiro RJ

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

NOTÍCIAS


Equívoco na educação

Rio - O Brasil está produzindo crianças escolarizadas que são analfabetas. Estão tendo o seu direito de aprender negligenciado. Chegam ao terceiro ano do Ensino Fundamental, fim do ciclo de alfabetização, sem condições de ler e de fazer operações simples, de adição e subtração. Os resultados da Avaliação Brasileira do Fim do Ciclo de Alfabetização (Prova ABC), aplicada a 6 mil estudantes de todas as capitais, indicam que a situação é pior nas escolas públicas. O percentual de alunos que não aprenderam o que era esperado chega a 44% da totalidade.
Os números também mostram diferenças entre as regiões brasileiras. Na rede pública do Nordeste, apenas 21% dos estudantes foram aprovados no teste da escrita e, no Sudeste, 54% conseguem passar. A escolaridade média na região nordestina não passa de 5 anos. Dos 14 milhões de brasileiros maiores de 15 anos que não sabem ler e escrever, 7 milhões vivem no Nordeste. Quando se percorrem os grotões, percebe-se a distância da chamada modernidade.
As vias são precárias, crianças andam a pé distâncias quilométricas para chegar à escola.
Falta, em nosso país, uma política educacional de equalização regional, como já acontece na Índia. Num projeto-piloto no Estado de Kerala, região semelhante ao nosso Nordeste, o poder público implantou políticas sociais decisivas com a expansão da educação básica e dos serviços de saúde. A alfabetização hoje chega a 90%, ante a média nacional de 70%, caso de transformação radical de uma realidade que um dia foi semelhante à região nordestina. A alfabetização em nosso país desafia o MEC a investir mais ainda nos 3 primeiros anos do Ensino Fundamental. Este período é decisivo para a formação dos jovens no ensino básico e superior. É equivocada a ênfase dada pelo governo federal insistindo em priorizar universidades públicas. Os problemas da educação não estão no acesso ao Ensino Superior, mas na formação deficiente proporcionada nos níveis infantil e fundamental. Educação deve ser uma política de Estado, séria, não demagógica, sem esperar resultados a curto prazo.


O Dia, 30/08/2011 - Rio de Janeiro RJ
Carlos Alberto Rabaça - Sociólogo e professor

Deputado apresenta projeto para acabar com Exame da OAB


O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) apresentou projeto de lei na Câmara dos Deputados para acabar com o Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), avaliação obrigatória para exercer a advocacia. No PL 2154/2011, o parlamentar diz que o exame é uma "exigência absurda" que fere a Constituição, uma vez que vai contra à "livre expressão da atividade intelectual" e o "livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão". Segundo Cunha, vários bacharéis não conseguem passar no exame na primeira vez e precisam gastar dinheiro com inscrições e com cursos suplementares. "Estima-se que a OAB arrecade cerca de R$ 75 milhões por ano com o Exame de Ordem, dinheiro suado do estudante brasileiro já graduado e sem poder ter o seu direito resguardado de exercício da profissão graduada", diz na justificativa da proposta. O parlamentar afirma ainda que "o exame cria uma obrigação absurda que não é prevista em outras carreiras, igualmente ou mais importantes". Ele questiona ainda se o poder de fiscalização da OAB, por meio do Estatuo de Ética, não seria mais eficaz no combate aos maus profissionais do que realizar o exame para ingresso na instituição. A proposta foi protocolada na terça-feira.
Constitucionalidade do exame - O STF deve julgar este ano um recurso de um bacharel de Direito que contesta a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que julgou legítima a aplicação do Exame de Ordem pela OAB. O relator do caso no STF é o ministro Marco Aurélio Melo. Em julho, o subprocurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao STF um parecer sobre o caso. Ele considerou inconstitucional o exame, por violar o direito ao trabalho e à liberdade de profissão, garantido pela Constituição Federal. Na ocasião, a OAB afirmou que "as razões que justificam a existência do Exame de Ordem estão contidas na própria Constituição" e que vários outros países também exigem a prova, como a Áustria, os Estados Unidos e a França. "A atividade da advocacia não é atividade comum, o advogado presta serviço público e exerce função social". Reprovação - Segundo a OAB, no último exame 88,275% dos 106.891 bacharéis em Direito inscritos foram reprovados. Do total de candidatos, apenas 12.534 garantiram a aprovação. Os dados divulgados pela OAB em julho mostram ainda que 90 instituições de ensino superior de todo o País não aprovaram nenhum aluno.

Portal Terra Educação, 31/08/2011 

Abertas inscrições para primeiras bolsas no exterior 

Universidades devem se inscrever na Capes e indicar alunos para graduação-sanduíche 

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) lançou na sexta-feira, 26, a primeira chamada pública do programa Ciência sem Fronteiras, que prevê a oferta de bolsas de estudos, na modalidade graduação-sanduíche, nos Estados Unidos. Os primeiros estudantes atendidos embarcarão em janeiro de 2012. Para se inscrever, os candidatos devem ser de nacionalidade brasileira e, entre outros requisitos, apresentar bom rendimento acadêmico, além de ter concluído no mínimo 40% e no máximo 80% do currículo previsto para o curso de graduação no momento de início da viagem de estudos. Por fim, comprovar nota mínima de 79 pontos no exame de proficiência em inglês Toefl-Ibet Test. os alunos participantes receberão auxílio financeiro pelo período de 12 meses, pagamento das taxas escolares norte-americanas, nos casos em que couber, além de passagens aéreas para o percurso Brasil–EUA–Brasil. A primeira chamada pública da Capes permitirá a instituições de ensino superior nacionais selecionar estudantes brasileiros de graduação, em áreas de interesse para o país, para cursos ou estágio em instituições norte-americanas. Para isso, o documento estabelece que as instituições brasileiras firmem acordo de adesão com a Capes, por meio do qual se habilitarão a selecionar e a indicar os alunos. Caberá à Capes implementar as propostas das instituições, respeitadas as disponibilidades orçamentária e de absorção dos alunos pelas universidades norte-americanas. O contato com a Capes deve ser feito por mensagem para o e-mail:graduacaosemfronteiras.usa@capes.gov.br.
O Ciência sem Fronteiras, lançado em 26 de julho de 2011, é um programa do governo federal destinado a consolidar, expandir e a promover a internacionalização da ciência e da tecnologia, da inovação e da competitividade brasileiras por meio do intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação e da mobilidade internacional. O projeto prevê a concessão de até 75 mil bolsas em quatro anos. A iniciativa é dos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia. O aviso de chamada pública do Ciência sem Fronteiras foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 29, seção 3.