O ministro da Educação,
Henrique Paim, anunciou hoje (1º) a extensão do Fundo de Financiamento
Estudantil (Fies) à pós-graduação. Inicialmente, o Ministério da Educação (MEC)
abrirá processo para a adesão das instituições e, posteriormente, para os estudantes.
A inscrição manterá fluxo contínuo. Paim assinou a portaria que regulamenta a
adesão das mantenedoras.
Segundo
o MEC, a nova modalidade do Fies terá 31,6 mil potenciais beneficiários,
matriculados em mais de 600 programas de pós-graduação stricto
sensu ofertados
por cerca de 170 instituições privadas.
“Existe
uma demanda importante, principalmente de alunos de cursos de mestrado
profissional”, disse o ministro. Ele lembrou também que, com o Plano Nacional
de Educação (PNE), o país tem o compromisso de elevar as matrículas da
pós-graduação. "O financiamento vai ser um grande suporte para que se
possa fazer essa ampliação. Por isso, temos que ter muito cuidado para que não
só seja a feita a ampliação, mas que ela seja feita com qualidade", acrescentou.
Segundo
Paim, o financiamento já estava previsto. Além disso, era demanda antiga do setor privado. A pasta informa, no
entanto, que o Fies da Pós-graduação não atenderá a cursos de especialização,
os chamados lato sensu, nem cursos de
ensino a distância.
Alunos
já contemplados com bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior (Capes) pelo Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições
de Ensino Particulares (Prosup) não poderão solicitar o financiamento.
As
regras do financiamento serão publicadas em portaria no Diário
Oficial da União. A Capes não confirma se serão as mesmas da
graduação.
De
acordo com Paim, na graduação há 1,6 milhão contratos formalizados pelo Fies
até o momento. No ensino superior privado, 40% dos alunos são apoiados por
programas como o Fies ou o Programa Universidade para Todos (ProUni), que
oferece bolsas de estudo parciais ou integrais na graduação.
O último parágrafo do texto
foi alterado às 20h23 para correção de informação: até o momento, há 1,6 milhão
de contratos formalizados pelo Fies na graduação, e não 1,6 mil, como tinha
sido publicado.
Fonte: Agência Brasil
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