quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O lugar do engenheiro de software no mercado

O Tempo, 02/02/2012 - Belo Horizonte MG 
GEORGE LEAL JAMIL / Doutor em ciência da informação; professor (Ietec)

É difícil passar um dia sem ler: "faltam pessoas capacitadas". O país passa por uma fase de crescimento em vários setores e começa a encarar a falta de recursos humanos preparados para assumir posições estratégicas. O desenvolvimento de software chama a atenção. Em duas áreas importantes de sua aplicação, foram notificados eventos muito semelhantes: "em virtude da falta de pessoas", haverá problemas no atendimento e no crescimento da demanda. Torna-se importante chamar a atenção para oengenheiro de software. Há quem diga que ele é desnecessário, que as habilidades não se relacionam às técnicas modernas. Há aqui dois equívocos graves.formação básica. Ter fundamentações teóricas antigas não indica obsolescência, pois sua função como gestor tecnológico é básica. Com isso, tal formação é necessária, pois não é coerente se afirmar "moderno" sem ter uma base de conhecimento. O segundo é a pressão do mercado. 

O engenheiro de software é um profissional de presença crítica. Ele tem condições de montar e manter o processo com conhecimento para não produzir soluções aplicáveis apenas a um contexto momentâneo. Assim sendo, a formação que buscamos é a de um profissional que entenda o desenvolvimento tecnológico, adicionando à competência de gerenciar um processo crítico. Sua formação contempla, portanto, o amplo domínio técnico, somado às capacidades que o levarão a compreender todos os cenários de aplicação do software.

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